Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 




Armando Álvaro Bravo, retrato
por Roberto Weiss 1991

 

 

ARMANDO ALVAREZ PRADO 

 

Nasceu em Havana, Cuba, em 1930. Saiu ao exílio em 1981, primeiro na Europa e depois nos Estados Unidos da América. Membro da Academia Cubana da Língua, da Real Academia Espanhola e da Academia Norte-americana de Língua Espanhola. Poeta, escritor, crítico de arte, autor de muitos livros de poesia.

 

Estive com o poeta Alvarez Bravo brevemente durante o Festival do Livro de Miami, em 1981, quando ele me dedicou seu livro de poesia El Prisma de la Razón (Miami, Fl.: Ediciones Universal, 1990), com a dedicatória: “ Para Antonio Miranda, que el rápido encuentro sea una larga amistad. Nov. 1991” Não mais soubemos um do outro. Que a inclusão de seus poemas aqui facilitem o contato.  

 

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS / TEXTOS EN ESPAÑOL 

 

I/ LA CULPA

 

          En el principio

    fue la culpa.

 

          Será en el fin.

 

 

II/ CIRCUNSTANCIA

 

          1.

          Abro la puerta.

     La cierro.

     

          No hay puerta.

 

          No hay entrada.

      No hay salida.

 

           2.

           Llego, y digo.

       No se me entiende.

 

           Parto, y callo.

       No se me entiende.

 

           ¿Las palabras?

        ¿El silencio?

 

             ¿Hay otra alternativa?

 

             3.

             Una cosa

          y otra y otra.

 

              Todas las cosas.

 

                Uno perdido.

 

 

         III/  AMOR

 

                 Siempre buscando amor, 

             Siempre hallándolo.

 

                 Siempre perdiéndolo.

 

 

         VIII /  EL EXILIO

 

                 No una palabra        

             Ni un sitio.

 

                Tan otra cosa.

 

             las inútiles palabras       

             dondequiera que se esté. 

 

PAISAJE 

       El poema

para este paisaje

ya lo escribió otro.

Sólo puedo intentar

una versión. 

 

PARA LA SALVACIÓN 

          Regresa

para que yo pueda

partir.

No queda

mucho tiempo. 

 

EL TIEMPO  

         ¿Quién

pagará

la cuenta? 

 

JARDIN 

         No donde estamos,

sino el sitio donde estuvimos,

allí donde estaremos.

¿Un jardín?

Lo imaginario.

¿Cómo se puede pedir tanto? 

 

EL PRISMA DE LA RAZÓN 

      Todo está decidido.

Nada que hacer.

Sin saber cómo

Ya nos domina final

el prisma de la razón. 

 

EL DOLOR 

      Es muy sencillo.

El dolor

es una metáfora.

Muérdete

los labios.

 

 

 

 TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

Tradução de Antonio Miranda

 

I/ A CULPA 

          No principio

    foi a culpa.

 

          Será no fim. 

 

II/ CIRCUNSTÂNCIA 

          1.

          Abro a porta.

     Fecho-a.

      

          Não há porta.

 

          Não há entrada.

      Não tem saída.

 

 

           2.

           Chego, e digo.

       Ninguém me entende.

 

           Parto, e calo.

       Ninguém me entende.

 

           As palavras?

        O silêncio?

 

             Há outra alternativa?

 

             3.

             Uma coisa

          e outra e outra.

 

              Todas as coisas.

 

                E eu perdido.

 

 

         III/  AMOR

 

                 Sempre buscando amor, 

             Sempre encontrando.

 

                 Sempre perdendo.

 

 

         VIII /  NO EXÍLIO

 

                 Não uma palavra        

             Nem um lugar.

 

                Tão outra coisa.

 

             as inúteis palavras

             onde quer que estejamos. 

 

PAISAGEM 

       O poema

sobre esta paisagem

já alguém o escreveu.

Só posso tentar

uma versão. 

 

PARA A SALVAÇÃO 

          Regressa

para que eu possa

partir.

Não resta

muito tempo. 

 

O TEMPO 

         Quem

pagará

a conta? 

 

JARDIM 

         Não onde estamos,

senão o lugar onde estivemos,

ali onde estaremos.

Um jardim?

O imaginário.

Como se pode pedir tanto? 

 

O PRISMA DA RAZÃO 

      Tudo está decidido.

Nada que fazer.

Sem saber como

já nos domina afinal

o prisma da razão. 

 

A DOR 

      É muito simples.

A dor

é uma metáfora.

Morde

os lábios.

 

     



Voltar à página dos Estados Unidos da América Topo da Página Click aqui

 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar